A pandemia na periferia

Nosso local de trabalho e vivências é em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.

A cidade tem sido amplamente afetada pelo coronavírus. Mais de 900 casos e cerca de 145 mortes fazem do município, que foi um dos últimos a fechar o comércio local, um local de muitas perdas e choro.

Durante as semanas de extrema lua pela quarentena pessoas circulavam livremente no calçadão sem máscaras protetivas. Hoje temos visto ao menos no Centro do município a população mais protegida do que anteriormente, após muitos casos noticiados e mortes de pessoas conhecidas.


Ainda assim, falta engajamento nas campanhas protetivas e o risco de muitos mais mores tornam a vida de profissionais de saúde uma grande luta contra a própria angústia que se tornou cuidar de suas próprias famílias. Segundo relato de profissionais de saúde do município, muitos estão necessitando inclusive de suporte psicológico para passar pelo medo da contaminação e da morte.


As redes que documentam notícias do município mostras mortes pelo coronavírus em pacientes jovens e fora da idade que noticiavam ser de risco. Hoje já é comprovado o alcance da doença no Brasil à todas as idades. 


Duque de Caxias, que já teve seu prefeito contaminado, já noticiou hospitais com capacidade de leitos lotados.


A população pobre é amplamente atingida por momentos assim, por isso nós, pedimos muito cuidado!

Pedimos que todos usem máscaras, que cuidem de suas famílias e protejam suas vidas pois os recursos para ajudar as camadas mais frágeis da sociedade são desiguais assim como a sociedade.

Não reúnam pessoas em churrascos e festinhas. Sejam conscientes que esse mal pode chegar até você se não for prudente e pode matar até aqueles que são mais jovens e saudáveis.

#meublacktempower

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